quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Diferenças entre hub, switch e roteador

Hub é um dos equipamentos mais simples na constituição de uma rede  funcionando como um distribuidor, recebendo o sinal de um dispositivo  da rede e retransmite o mesmo para as demais dispositivos da rede,sendo mais utilizado em pequenas redes.  



Os switch são  mais complexos que o hub visto que são mais inteligentes  uma vez que liga diretamente o  dispositivo que está transmitindo aquele que esta recebendo os dados assim aumentando o desempenho em redes com muitos computadores,sendo mais utilizado em redes maiores que não há extrema necessidade do uso de roteadores.  

Já os roteadores têm o propósito de interligar redes sendo mais inteligentes que os switch  pois escolhem o menor caminho para uma informação chegar em seu destinatário podendo trabalhar em conjunto com  os HUBS e o switch  podendo possuir uma serie de recursos tal como firewall. 

LAN MAN WAN


É usual dividir-se as redes de computadores em três categorias, relativamente à sua área de cobertura: redes de área local (LAN), redes de área metropolitana (MAN) e redes de área alargada (WAN).  
LAN é o acrónimo de Local Area Network, é o nome que se dá a uma rede de carácter local, e cobrem uma área geográfica reduzida, tipicamente um escritório ou uma empresa, e interligam um número não muito elevado de entidades. São usualmente redes de domínio privado;
MAN significa em inglês Metropolitan Area Network. Esta rede de carácter metropolitano liga computadores e utilizadores numa área geográfica maior que a abrangida pela LAN mas menor que a área abrangida pela WAN. Uma MAN normalmente resulta da interligação de várias LAN, cobrindo uma área geográfica de média dimensão, tipicamente um campus ou uma cidade/região, podem ser redes de domínio privado ou público. Pode estar inclusivamente ligada a uma rede WAN;
WAN significa Wide Area Network, e como o nome indica é uma rede de telecomunicações que está dispersa por uma grande área geográfica. A WAN distingue-se duma LAN pelo seu porte e estrutura de telecomunicações. As WAN normalmente são de carácter público, geridas por um operador de telecomunicações.

Redes – LAN, MAN, WWAN, RAN, WAN, PAN, SAN, CAN, WMAN



Redes – LAN, MAN, WWAN, RAN, WAN, PAN, SAN, CAN, WMAN… Qual a diferença?


Se você está lendo isto, provavelmente você está fazendo parte de uma "Redes de Computadores" ou "Redes de Dados" ou até mesmo "Redes Informáticas". Na Tecnologia da Informação uma "Rede", pode ser definida como uma ligação ou junção em conjunto de vários equipamentos, todos inter-ligados entre si. Com essa conexão de equipamentos interligados,  é realizada a troca de informações ou Transporte de dados entre usuários e/ou sistemas. Uma rede possui diversas características distintas quando separadas geograficamente, mas como definí-las?
Qual o critério de classificação de uma Rede de computadores?


Segundo o meu melhor amigo, uma rede de comunicação entre computadores e/ou dispositivos pode ser classificada por um ou mais critérios. Podemos classificar as redes de acordo com o/a:
  • Débito (Acesso baixo, médio, alto, muito alto)
  • Topologia (bus, anel, estrela, híbrida)
  • Meios físicos (cobre, fibra óptica, micro-ondas, infravermelho, bluetooth…)
  • Tecnologia de suporte (comutação de pacotes, comutação de circuitos, assíncronas, plesiócronas, síncronas, etc)
  • ou segundo o Ambiente ao qual se destinam (redes de escritório, redes industriais, redes militares, redes de sensores, etc)
No entanto, a classificação mais frequente baseia-se na área – geográfica ou organizacional e aí entram os termos que normalmente ouvimos: LAN, MAN, WMAN, PAN, SAN… etc. Vamos então mostrar uma simples explicação de algumas definições mais comuns das redes de computadores:
LAN (Local Area Network) – Também chamada de Redes Locais, são o tipo de redes mais comuns uma vez que permitem interligar computadores, servidores e outros equipamentos de rede, numa área geográfica limitada (ex. Salas de Aula, Residências, Praças de Alimentação, etc).
WAN (Wide Area Network) – Permitem a interligação de redes locais, metropolitanas e equipamentos de rede, numa grande área geográfica (ex. país, continente, etc).


MAN (Metropolitan Area Network) – Permitem a ligação de redes e equipamentos em uma área metropolitana (ex. locais situados em diversos pontos de uma cidade). O serviço NET Virtua pode ser considerado uma Rede MAN.
RAN (Regional Area Network) é uma rede de uma região geográfica específica. Caracterizadas pelas conexões de alta velocidade utilizando cabo de fibra óptica, RANs são maiores que as redes LAN e MAN, mas são menores que as Redes WAN. Num sentido mais restrito as Redes RANs são consideradas uma sub-classe de redes MAN.


PAN (Personal Area Network) – Também é designada como redes de área pessoal, é o tipo de rede onde é utilizada tecnologias de rede sem fios para interligar os mais variados dispositivos (ex. computadores, smartphones, tablets etc) em uma área muito reduzida.
WWAN (Wireless Wide Area Network) – Rede de longa distância sem-fio é uma tecnologia que as operadoras de celulares utilizam para criar a sua rede de transmissão. (Ex. CDMA, GSM, HSPA, etc).
WMAN (Wireless Metropolitan Area Network) – Muito similar a Redes MAN, mas esta não possui fios. Foi atribuído a este padrão, o nome WiMAX  (Worldwide Interoperability for Microwave Access) onde oferece conectividade para uso doméstico, empresarial e em hotspots através de um único ponto linear.
CAN (Campus Area Network) – Rede que interliga computadores situados em diferentes edificações de um mesmo complexo institucional (Ex. Universidades, Condomínios, etc).

SAN (
Storage Area Network) – Regularmente chamadas de Redes de armazenamento, têm como objetivo a ligação entre vários computadores e dispositivos de storage (armazenamento) em uma área limitada. Considerando que é fundamental que estas redes têm grandes débitos (rápido acesso à informação), utilizam tecnologias diferenciadas como por exemplo Fiber Channel.
Resumindo…
As redes de comunicação ou simplesmente Redes de computadores são nos dia de hoje, infra-estruturas essenciais para nossa comunicação, investigação, desenvolvimento, compartilhamento e vida quotidiana. As pessoas cada vez mais dependem das mesmas para o desenvolvimento das mais diversas atividades profissionais ou compartilhamento e lazer.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Tutorial HTML

html semântico 
Antes de mas nada a sigla HTML e uma abreviação para a expressão inglesa HyperText Markup Language, que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto.

Como faço uma página para colocar na Internet?

Você pode usar programas WYSIWYG (Netscape Communicator, Front Page ou outro) para fazer seus arquivos para Internet, porém antes de colocá-los no servidor ou provedor de acesso, deve abrir os arquivos em modo texto no Wordpad ou em qualquer redator de textos, desde que na hora salvá-lo tenha o cuidado de colocar a extensão .htm ou .html e escolher o modo texto. Assim, poderá ir acertando os códigos html para tornar o arquivo compatível com todos os navegadores (browsers).
A) A estrutura de uma página em código html é:
<html>
<head>
<title>Título da página</title>
<META NAME="author" CONTENT="nome do autor da página">
<META NAME="keywords" CONTENT="palavras, chaves, referências">
<META NAME="description" CONTENT="Construa uma página usando html.">
</head>
<BODY TEXT="#000000" LINK="#0000EE" VLINK="#551A8B" ALINK="#FF0000" BACKGROUND="indexlit.jpg">
<IMG SRC="avesso.jpg" BORDER=0 HEIGHT=60 WIDTH=269>
<FONT COLOR="#FF0000"><FONT SIZE=+2>
textos, imagens, conteúdos diversos que devem aparecer na página</FONT></FONT>
</body>
</html>
Na estrutura acima substitua o texto "Título da página" com o nome da sua página e substitua, de acordo com seu interesse, todos os dizeres entre aspas após a palavra CONTENT nas três linhas iniciadas com <META NAME... As palavras chaves – keywords - é que servirão para facilitar que sua página seja encontrada pelos mecanismos de buscas. Após o termo <BODY... os parâmetros ou atributos colocados entre aspas são variáveis pois determinam as cores e um arquivo de imagem .jpg específico. Também após o termo <IMG... foi colocado um arquivo .jpg que pode ser substituído por outro e os números após os sinais de igual são variáveis de acordo com a vontade de diminuir ou aumentar a imagem. Finalmente, as mesmas observações servem para FONT.



B) Alguns comandos e atributos :
1.      Parágrafo utilize:
<P> para quando não tiver atributos ou
<P>...</P> para atributos
Ex: <P>Aqui começa um parágrafo.



2) Para alinhar o texto à esquerda:
<P ALIGN="LEFT"> Este texto será alinhado à esquerda.</P>
Obs: Para alinhar à direita utilize RIGHT e centro, utilize CENTER.



3) Para mudar de linha utilize:
<BR>
Ex: Esta linha termina aqui. <BR>



4) Para deixar uma linha em branco:
<BR>



5) Para inserir uma imagem:
<IMG SRC="...">
Obs: entre aspas deverá ser colocado o nome da imagem .jpg ou .gif
Ex: <IMG SRC = "avesso.gif">



6) Para linkar:
< A HREF="...">...</A>



Obs:
a.       entre aspas deverá ser colocado o endereço completo URL (http://...)
Ex: < A HREF="http://www.avesso.net"> AVESSO</A>
e quando o link é para a mesma página < A HREF ="Avesso">Avesso</A>
é preciso colocar no destino < A name ="Avesso">Avesso<A>



b.      para abrir a janela de e:mail, deverá ser escrito MAILTO: "..." e entre aspas o e-mail.
Ex: <A HREF =MAILTO:"avesso@avesso.net"> avesso@avesso.net</A>



c.       querendo atribuir uma imagem a um endereço de URL ou e-mail, basta digitar o comando de inserir imagem após o link.
Ex: <A HREF = MAILTO:"avesso@avesso.net"> </A> <IMG SRC= "avesso.jpg ></A>



Importante:
1.      Querendo ver o código HTML de uma página na Internet, caso não esteja protegida, basta clicar com o botão direito do mouse e escolher "Exibir código fonte".
1.      Os nomes de arquivos para Internet devem ser escritos em letras minúsculas, sem inicial maiúscula. Verifique sempre os nomes de arquivos no Windows Explorer pois há programas que mesmo pedindo para salvar o nome em letras minúsculas, eles estão programados para salvá-los com inicial ou extensão em letras maiúsculas.



2.      Os programas que editam no modo WYSIWYG ("o que você vê é o que você tem") deixam as páginas mais demoradas para carregar, além de ficarem distorcidas conforme o navegador(browser) utilizado devido, principalmente à concorrência entre a Microsoft e a Netscape. Além disso, o Front Page, Netscape Communicator e outros, salvam os arquivos com extensão diferente : .htm ou .html. Convém ficar atento para que todos os arquivos da página tenham sempre a mesma extensão, pois assim facilitará os links entre as páginas.



3.      Depois de um bom treino, o melhor mesmo é utilizar um redator de textos e visualizar as páginas no navegador em off-line.

[Codificação] Básico de HTML

Primeiramente faça a sua base.

<html>

<head>
<title> Titulo </title>

O Title ou seja a tag title, é o titulo da pagina. sempre feche um tag com /


<html>

<head>
<title> Titulo </title>
</head>
<body>
<p> Paragrafo </p>
<a img src='imagem.png'>Imagem Aqui </a>
<a href='[Você precisa estar registrado e conectado para ver este link.]
</body>
</html>

Bom vamos explicar.


HTML significa que estamos fazendo um TEXTO em HTML, Head quer dizer cabeçalho. E body, corpo. Ou seja, o cabeçalho do seu site, sera o Head, e o texto o Body.
A Tag <p> Significa paragrafo, ou seja, se você quizer ou não adicionar um texto..
A tag A img src, siginifica que você quer dizer que é uma imagem.
A Tag A href é um link, que você deseja colocar na página.

O HTML é formado por Tags, que sempre abrem e fecham ou seja
<p> </p>



éé por enquanto e só :)

O que é driver?



É um desafio fornecer uma definição única e precisa para o termo driver. No sentido mais simples, um driver é um software que permite que o sistema operacional e um dispositivo se comuniquem um com o outro. 
Por exemplo, suponhamos que um aplicativo de fotos precise ler algumas imagens de uma câmera fotográfica. O aplicativo terá que pedir uma solicitação ao sistema operacional, que, por sua vez, fará a solicitação ao driver.
O driver, que geralmente é desenvolvido pela mesma empresa que projetou e fabricou o dispositivo, sabe como se comunicar com o hardware para obter as fotos. Depois de o driver receber os dados da câmera, ele os devolve para o sistema operacional, que repassa para o aplicativo.

Tradutor de informações

Portanto, um driver é um software que traduz o que diz um hardware ou um dispositvo para que o computador possa entender. Sem um software de driver, o hardware conectado  (por exemplo, uma placa de vídeo ou impressora) não funcionará corretamente.
Mas um driver não é um processo e muito menos um programa gerido independentemente pelo sistema, mas sim um conjunto de tabelas contendo informações sobre cada periférico, bem como os fluxos de informação circulante entre um PC e um periférico.
Os drivers são entregues com o sistema operacional na maioria das vezes, podendo ser encontrados em aplicativos de atualizações (como o Windows Update), no painel de controle e por meio da verificação de atualizações. Se o sistema operacional não tiver o driver necessário, você pode verificar o disco que veio com o hardware ou dispositivo que deseja usar ou acessar o site do fabricante.

Casos e casos

Existem alguns produtos atualmente no mercado que dispensam a instalação de drivers, conhecidos como dispositivos “plug-and-play”. Como o próprio nome diz, basta apenas conectá-los ao PC através de uma porta USB para poder usá-los. Geralmente, HDs externos e máquinas fotográficas utilizam essa tecnologia.
Nem todo driver é escrito pela mesma empresa que projetou um dispositivo. Em muitos casos, um driver é programado de acordo com um padrão de hardware. Isso significa que ele pode ser escrito pela Microsoft (no caso do Windows), e, sendo assim, o fabricante do dispositivo não precisa fornecê-lo.
Outro detalhe importante é que nem todos os drivers se comunicam diretamente com dispositivos. Certas requisições (como a leitura de dados de um hardware) passam por diversos drivers que participam do processo, distribuídos em uma pilha de camadas.
Alguns drivers dessa pilha podem fazer modificações na solicitação. Estes não se comunicam diretamente com o dispositivo: eles simplesmente manipulam o pedido e repassam-no para os outros drivers.
Já alguns drivers funcionam como filtros, com o objetivo de observar e registrar informações sobre pedidos de aplicativos para dispositivos. Eles agem como verificadores para garantir que os outros drivers que estão na pilha estão lidando com o pedido corretamente.

Roteadores

Antes de entrar em roteadores, precisamos saber aonde é aplicado, Por isso trouxe uma breve explicação do que é WAN, onde é ultilizado os roteadores!

A Wide Area Network (WAN), Rede de área alargada ou Rede de longa distância, também conhecida como Rede geograficamente distribuída, é uma rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, com freqüência um país ou continente. Difere, assim, das PAN, das LAN e das MAN.

A história da WAN começa em 1965 quando Lawrence Roberts e Thomas Merril ligaram dois computadores, um TX-2 em Massachussets a um Q-32 na Califórnia, através de uma linha telefónica de baixa velocidade, criando a primeira rede de área alargada (WAN). A maior WAN que existe é a Internet.
Em geral, as redes geograficamente distribuídas contém conjuntos de servidores, que formam sub-redes. Essas sub-redes têm a função de transportar os dados entre os computadores ou dispositivos de rede.
As Wans tornaram-se necessárias devido ao crescimento das empresas, onde as Lan's não eram mais suficientes para atender a demanda de informações, pois era necessária uma forma de passar informação de uma empresa para outra de forma rapida e eficiente. Ai surgiram as wans, que conectam redes dentro de uma vasta área geográfica, permitindo comunicação a grande distância.


ROTEADOR: (também chamado router ou encaminhador) é um equipamento usado para fazer a comunicação entre diferentes redes de computadores (ou seja, Rede de área alargada ou Rede de longa distância [WAN] ). Este equipamento provê a comunicação entre computadores distantes entre si e até mesmo com protocolos de comunicação diferentes.Roteador (também chamado router ou encaminhador) é um equipamento usado para fazer a comunicação entre diferentes redes de computadores. Este equipamento provê a comunicação entre computadores distantes entre si e até mesmo com protocolos de comunicação diferentes. Roteadores são dispositivos que operam na camada 3 do modelo OSI de referência de estudos. A principal característica desses equipamentos é selecionar a porta mais apropriada para repassar os pacotes recebidos. Ou seja, encaminhar os pacotes para o melhor caminho disponível para um determinado destino.


Isso Significa que os roteadores não analisam os quadros físicos que estão sendo transmitidos, mas sim os datagramas produzidos pelo protocolo que no caso é o TCP/IP, os roteadores são capazes de ler e analisar os datagramas IP contidos nos quadros transmitidos pela rede.


O papel fundamental do roteador é poder escolher um caminho para o datagrama chegar até seu destino. Em redes grandes pode haver mais de um caminho, e o roteador é o elemento responsável por tomar a decisão de qual caminho percorrer. Em outras palavras, o roteador é um dispositivo responsável por interligar redes diferentes, inclusive podendo interligar redes que possuam arquiteturas diferentes (por exemplo, conectar uma rede Token Ring a uma rede Ethernet, uma rede Ethernet a uma rede X.25).



Na figura seguinte é mostrado um exemplo de uso de roteadores. Como você pode perceber, há dois caminhos para o micro da “rede 1” mandar dados para o micro da “rede 6”, através da “rede 2” ou através da “rede 4”.


Os roteadores podem decidir qual caminho tomar através de dois critérios: o caminho mais curto (que seria através da “rede 4”) ou o caminho mais descongestionado (que não podemos determinar nesse exemplo; se o caminho do roteador da “rede 4” estiver congestionado, o caminho do roteador da “rede 2”, apesar de mais longo, pode acabar sendo mais rápido).


A grande diferença entre uma ponte e um roteador é que o endereçamento que a ponte utiliza é o endereçamento usado na camada de Link de Dados do modelo OSI, ou seja, o endereçamento MAC das placas de rede, que é um endereçamento físico. O roteador, por operar na camada de Rede, usa o sistema de endereçamento dessa camada, que é um endereçamento lógico. No caso do TCP/IP esse endereçamento é o endereço IP.


Em redes grandes, a Internet é o melhor exemplo, é praticamente impossível para uma ponte saber os endereços MAC de todas as placas de rede existentes na rede. Quando uma ponte não sabe um endereço MAC, ela envia o pacote de dados para todas as suas portas. Agora imagine se na Internet cada roteador enviasse para todas as suas portas dados toda vez que ele não soubesse um endereço MAC, a Internet simplesmente não funcionaria, por caso do excesso de dados. 





Devido a isso, os roteadores operam com os endereços lógicos, que trabalham em uma estrutura onde o endereço físico não é importante e a conversão do endereço lógico (Endereço IP) para o endereço físico (endereço MAC) é feita somente quando o datagrama chega à rede de destino.


A vantagem do uso de endereços lógicos em redes grandes é que eles são mais fáceis de serem organizados hierarquicamente, isto é, de uma forma padronizada. Mesmo que um roteador não saiba onde esta fisicamente localizada uma máquina que possua um determinado endereço, ele envia o pacote de dados para um outro roteador que tenha probabilidade de saber onde esse pacote deve ser entregue (roteador hierarquicamente superior). Esse processo continua até o pacote atingir a rede de destino, onde o pacote atingira a máquina de destino. Outra vantagem é que no caso da troca do endereço físico de uma máquina em uma rede, a troca da placa de rede defeituosa não fará com que o endereço lógico dessa máquina seja alterado.


É importante notar, que o papel do roteador é interligar redes diferentes (redes independentes), enquanto que papel dos repetidores, hub, pontes e switches são de interligar segmentos pertencentes a uma mesma rede. 




Protocolos
Os roteadores possuem uma tabela interna que lista as redes que eles conhecem, chamada tabela de roteamento. Essa tabela possui ainda uma entrada informando o que fazer quando chegar um datagrama com endereço desconhecido. Essa entrada é conhecida como rota default ou default gateway.

Assim, ao receber um datagrama destinado a uma rede que ele conhece, o roteador envia esse datagrama a essa rede, através do caminho conhecido. Caso ele receba um datagrama destinado a uma rede cujo caminho ele não conhece, esse datagrama é enviado para o roteador listado como sendo o default gateway. Esse roteador irá encaminhar o datagrama usando o mesmo processo. Caso ele conheça a rede de destino, ele enviará o datagrama diretamente a ela. Caso não conheça, enviará ao roteador listado como seu default gateway. Esse processo continua até o datagrama atingir a sua rede de destino ou o tempo de vida do datagrama ter se excedido o que indica que o datagrama se perdeu no meio do caminho.


As informações de rotas para a propagação de pacotes podem ser configuradas de forma estática pelo administrador da rede ou serem coletadas através de processos dinâmicos executando na rede, chamados protocolos de roteamento. Note-se que roteamento é o ato de passar adiante pacotes baseando-se em informações da tabela de roteamento. Protocolos de roteamento são protocolos que trocam informações utilizadas para construir tabelas de roteamento.


É importante distinguir a diferença entre protocolos de roteamento (routing protocols) e protocolos roteados (routed protocols). Protocolo roteado é aquele que fornece informação adequada em seu endereçamento de rede para que seus pacotes sejam roteados, como o TCP/IP e o IPX. Um protocolo de roteamento possui mecanismos para o compartilhamento de informações de rotas entre os dispositivos de roteamento de uma rede, permitindo o roteamento dos pacotes de um protocolo roteado. Note-se que um protocolo de roteamento usa um protocolo roteado para trocar informações entre dispositivos roteadores. Exemplos de protocolos de roteamento são o RIP (com implementações para TCP/IP e IPX) e o EGRP. 




Roteamento estático e roteamento dinâmico
A configuração de roteamento de uma rede específica nem sempre necessita de protocolos de roteamento. Existem situações onde as informações de roteamento não sofrem alterações, por exemplo, quando só existe uma rota possível, o administrador do sistema normalmente monta uma tabela de roteamento estática manualmente. Algumas redes não têm acesso a qualquer outra rede e, portanto não necessitam de tabela de roteamento. Dessa forma, as configurações de roteamento mais comuns sã

Roteamento estático: uma rede com um número limitado de roteadores para outras redes pode ser configurada com roteamento estático. Uma tabela de roteamento estático é construída manualmente pelo administrador do sistema, e pode ou não ser divulgada para outros dispositivos de roteamento na rede. Tabelas estáticas não se ajustam automaticamente a alterações na rede, portanto devem ser utilizadas somente onde as rotas não sofrem alterações. Algumas vantagens do roteamento estático são a segurança obtida pela não divulgação de rotas que devem permanecer escondidas; e a redução do overhead introduzido pela troca de mensagens de roteamento na rede.


Roteamento dinâmico: redes com mais de uma rota possível para o mesmo ponto devem utilizar roteamento dinâmico. Uma tabela de roteamento dinâmico é construída a partir de informações trocadas entre protocolos de roteamento. Os protocolos são desenvolvidos para distribuir informações que ajustam rotas dinamicamente para refletir alterações nas condições da rede. Protocolos de roteamento podem resolver situações complexas de roteamento mais rápida e eficientemente que o administrador do sistema. Protocolos de roteamento são desenvolvidos para trocar para uma rota alternativa quando a rota primária se torna inoperável e para decidir qual é a rota preferida para um destino. Em redes onde existem várias alternativas de rotas para um destino devem ser utilizados protocolos de roteamento.



Protocolos de roteamento
Todos os protocolos de roteamento realizam as mesmas funções básicas. Eles determinam a rota preferida para cada destino e distribuem informações de roteamento entre os sistemas da rede. Como eles realizam estas funções, em particular eles decide qual é a melhor rota, é a principal diferença entre os protocolos de roteamento.


Tipos de Protocolos
IGP (interior gateway protocol) - Estes são utilizados para realizar o roteamento dentro de um Sistema Autônomo. Existem vários protocolos IGP, vejamos alguns:

* RIP (Routing Information Protocol)

* IGRP (Interior Gateway Routing Protocol) 
* Enhanced IGRP 
* OSPF (Open Shortest Path First) 
* IS-IS (Intermediate System-to-Intermediate System) 

EGP (exterior gateway protocol) - Estes são utilizados para realizar o roteamento entre Sistemas Autônomos diferentes. É dividido em:


* EGP (Exterior Gateway Protocol) - protocolo tem o mesmo nome que o seu tipo. 

* BGP (Border Gateway Protocol)


Características
Quando se fala em roteadores, pensamos em basicamente três usos: conexão Internet, conexão de redes locais (LAN) ou conexão de longo alcance (WAN).Relembrando como vimos anteriormente podemos definir esse equipamento como sendo um modulo processador que interliga duas ou mais redes.

Para ficar mais claro seu uso, vamos dar o exemplo do uso de roteadores na interligação entre duas redes: a Internet e a rede local de uma empresa, veja figura:

O roteador típico para esse uso deve possuir basicamente duas portas: uma porta chamada WAN e uma porta chamada LAN. A porta WAN recebe o cabo que vem do backbone da Internet. Normalmente essa conexão na porta WAN é feita através de um conector chamado V.35 que é um conector de 34 Pinos. A porta LAN é conectada à sua rede local. Essa porta também pode ser chamada Eth0 ou saída Ethernet, já que a maioria das redes locais usa essa arquitetura. Existem outros tipos de conexões com o roteador, a ligação de duas redes locais (LAN), ligação de duas redes geograficamente separadas (WAN).

O roteador acima mostrado é apenas um exemplo ilustrativo, pois normalmente os roteadores vêm com mais de uma porta WAN e com mais de uma porta LAN, sendo que essas portas têm características de desempenho muito distintas, definidas pelo modelo e marca de cada roteador.


Cada uma das portas / interfaces do roteador deve receber um endereço lógico (no caso do TCP/IP, um número IP) que esteja em uma rede diferente do endereço colocado nas outras portas. Se você rodar um traceroute através de um roteador conhecido, verá que dois endereços IP aparecem para ele. Um refere-se à sua interface WAN e outro à sua interface LAN.


Na hora de se escolher um roteador ou desenhar um esquema de rede com roteadores, deve-se levar em consideração algumas características básicas encontradas nos roteadores:


* Número de portas WAN

* Número de portas LAN
* Velocidade das portas WAN
* Velocidade das portas LAN
* Redundância
* Tolerância a falhas
* Balanceamento de carga

Alguns roteadores possuem um recurso chamado redundância de call-up. Esse recurso permite ligar o roteador a um modem através de um cabo serial e, caso o link WAN principal falhar, o modem disca para um provedor e se conecta mantendo a conexão da rede local com a Internet no ar.

Alguns roteadores trazem a solução para esse problema através de recursos de redundância e tolerância à falhas. Através desse recurso, o roteador continua operando mesmo quando ele se danifica. Para entender isso, basta imaginar um roteador que possua, na realidade, dois dentro roteadores dentro dele. Caso o primeiro falhe, o segundo entra em ação imediatamente. Isso permite que a rede não saia do ar no caso de uma falha em um roteador.

Existem ainda roteadores capazes de gerenciar duas ou mais conexões entre ele e outro roteador, permitindo dividir o tráfego entre esses links, otimizando as conexões. Essa característica, chamada balanceamento de carga, é utilizada, por exemplo, em conexões ter filiais de empresas.


Para quem deseja saber cada vez mais, indico o site www.apostilando.com  !!!
lá você encontra ótimos livros!

Fonte: Baboo, Cisco e Wikipédia.

Bom, esse é o fim de mais um tópico.

Aqueles que desejam completar com algo que faltou, poste em baixo que irei editar!!!
Abraço Felipe! 

Cabos


O projeto de cabeamento de uma rede, que faz parte do meio físico usado para interligar computadores, é um fator de extrema importância para o bom desempenho de uma rede. Esse projeto envolve aspectos sobre a taxa de transmissão, largura de banda, facilidade de instalação, imunidade a ruídos, confiabilidade, custos de interface, exigências geográficas, conformidade com padrões internacionais e disponibilidades de componentes.



O sistema de cabeamento determina a estabilidade de uma rede. Pesquisas revelam que cerca de 80% dos problemas físicos ocorridos atualmente em uma rede tem origem no cabeamento, afetando de forma considerável a confiabilidade da mesma. O custo para a implantação do cabeamento corresponde a aproximadamente 6% do custo total de uma rede, mais 70% da manutenção de uma rede é direcionada aos problemas oriundos do cabeamento.






Em matéria de cabos, os mais utilizados são os cabos de par trançado, os cabos coaxiais e cabos de fibra óptica. Cada categoria tem suas próprias vantagens e limitações, sendo mais adequado para um tipo específico de rede. 

Os cabos de par trançado são os mais usados pois tem um melhor custo beneficio, ele pode ser comprado pronto em lojas de informática, ou feito sob medida, ou ainda produzido pelo próprio usuário, e ainda são 10 vezes mais rápidos que os cabos coaxiais.

Os cabos coaxiais permitem que os dados sejam transmitidos através de uma distância maior que a permitida pelos cabos de par trançado sem blindagem (UTP), mas por outro, lado não são tão flexíveis e são mais caros que eles. Outra desvantagem é que a maioria delas requerem o barramento ISA, não encontradas nas Placas mães novas.

Os cabos de fibra óptica permitem transmissões de dados a velocidades muito maiores e são completamente imunes a qualquer tipo de interferência eletromagnética, porém, são muito mais caros e difíceis de instalar, demandando equipamentos mais caros e mão de obra mais especializada. Apesar da alta velocidade de transferência, as fibras ainda não são uma boa opção para pequenas redes devido ao custo. 

Cabos de Fibra Óptica
Sem as fibras ópticas, a Internet e até o sistema telefônico que temos hoje seriam inviáveis. Com a migração das tecnologias de rede para padrões de maiores velocidades como ATM, Gigabit Ethernet e 10 Gigabit Ethernet, o uso de fibras ópticas vem ganhando força também nas redes locais. O produto começou a ser fabricado em 1978 e passou a substituir os cabos coaxiais nos Estados Unidos na segunda metade dos anos 80. Em 1988, o primeiro cabo submarino de fibras ópticas mergulhou no oceano, dando inicio a superestrada da informação. O físico indiano Narinder Singh Kanpany é o inventor da fibra óptica, que passou a ter aplicações praticas na década de 60 com o advento da criação de fontes de luz de estado sólido, como o raio laser e o LED, diodo emissor de luz. Sua origem, porem, data do século 19, com os primeiros estudos sobre os efeitos da luz. Existem dois tipos de fibras ópticas: As fibras multímodo e as monomodo. A escolha de um desses tipos dependera da aplicação da fibra. As fibras multímodo são mais utilizadas em aplicações de rede locais (LAN), enquanto as monomodo são mais utilizadas para aplicações de rede de longa distancia (WAN). São mais caras, mas também mais eficientes que as multímodo. Aqui no Brasil, a utilização mais ampla da fibra óptica teve inicio ma segunda metade dos anos 90, impulsionada pela implementação dos backbones das operadoras de redes metropolitanas.

Em 1966, num comunicado dirigido à Bristish Association for the Advancement of Science, os pesquisadores K.C.Kao e G.A.Hockham da Inglaterra propuseram o uso de fibras de vidro, e luz, em lugar de eletricidade e condutores de cobre na transmissão de mensagens telefônicas.

Ao contrário dos cabos coaxiais e de par trançado, que nada mais são do que fios de cobre que transportam sinais elétricos, a fibra óptica transmite luz e por isso é totalmente imune a qualquer tipo de interferência eletromagnética. Além disso, como os cabos são feitos de plástico e fibra de vidro (ao invés de metal), são resistentes à corrosão.

O cabo de fibra óptica é formado por um núcleo extremamente fino de vidro, ou mesmo de um tipo especial de plástico. Uma nova cobertura de fibra de vidro, bem mais grossa envolve e protege o núcleo. Em seguida temos uma camada de plástico protetora chamada de cladding, uma nova camada de isolamento e finalmente uma capa externa chamada bainha




A transmissão de dados por fibra óptica é realizada pelo envio de um sinal de luz codificado, dentro do domínio de freqüência do infravermelho a uma velocidade de 10 a 15 MHz. As fontes de transmissão de luz podem ser diodos emissores de luz (LED) ou lasers semicondutores. O cabo óptico com transmissão de raio laser é o mais eficiente em potência devido a sua espessura reduzida. Já os cabos com diodos emissores de luz são muito baratos, além de serem mais adaptáveis à temperatura ambiente e de terem um ciclo de vida maior que o do laser. 

O cabo de fibra óptica pode ser utilizado tanto em ligações ponto a ponto quanto em ligações multímodo. A fibra óptica permite a transmissão de muitos canais de informação de forma simultânea pelo mesmo cabo. Utiliza, por isso, a técnica conhecida como multiplexação onde cada sinal é transmitido numa freqüência ou num intervalo de tempo diferente.





A fibra óptica tem inúmeras vantagens sobre os condutores de cobre, sendo as principais:

* Maior alcance 
* Maior velocidade 
* Imunidade a interferências eletromagnéticas 

O custo do metro de cabo de fibra óptica não é elevado em comparação com os cabos convencionais. Entretanto seus conectores são bastante caros, assim como a mão de obra necessária para a sua montagem. A montagem desses conectores, além de um curso de especialização, requer instrumentos especiais, como microscópios, ferramentas especiais para corte e polimento, medidores e outros aparelhos sofisticados.

Devido ao seu elevado custo, os cabos de fibras ópticas são usados apenas quando é necessário atingir grandes distâncias em redes que permitem segmentos de até 1 KM, enquanto alguns tipos de cabos especiais podem conservar o sinal por até 5 KM (distâncias maiores são obtidas usando repetidores).

Mesmo permitindo distâncias tão grandes, os cabos de fibra óptica permitem taxas de transferências de até 155 mbps, sendo especialmente úteis em ambientes que demandam uma grande transferência de dados. Como não soltam faíscas, os cabos de fibra óptica são mais seguros em ambientes onde existe perigo de incêndio ou explosões. E para completar, o sinal transmitido através dos cabos de fibra é mais difícil de interceptar, sendo os cabos mais seguros para transmissões sigilosas. A seguir veremos os padrões mais comuns de redes usando fibra ótica:

- FDDI (Fiber Distributed Data Interface)
- FOIRL (Fiber- Optic InterRepeater Link)
- 10BaseFL
- 100BaseFX
- 1000BaseSX
- 1000BaseLX

Cabo Coaxial
O cabo coaxial foi o primeiro cabo disponível no mercado, e era até a alguns anos atrás o meio de transmissão mais moderno que existia em termos de transporte de dados, existem 4 tipos diferentes de cabos coaxiais, chamados de 10Base5, 10Base2, RG-59/U e RG-62/U.

O cabo 10Base5 é o mais antigo, usado geralmente em redes baseadas em mainframes. Este cabo é muito grosso, tem cerca de 0.4 polegadas, ou quase 1 cm de diâmetro e por isso é muito caro e difícil de instalar devido à baixa flexibilidade. Outro tipo de cabo coaxial é o RG62/U, usado em redes Arcnet. Temos também o cabo RG-59/U, usado na fiação de antenas de TV.

Os cabos 10Base2, também chamados de cabos coaxiais finos, ou cabos Thinnet, são os cabos coaxiais usados atualmente em redes Ethernet, e por isso, são os cabos que você receberá quando pedir por “cabos coaxiais de rede”. Seu diâmetro é de apenas 0.18 polegadas, cerca de 4.7 milímetros, o que os torna razoavelmente flexíveis.

Os cabos coaxiais são cabos constituídos de 4 camadas: um condutor interno, o fio de cobre que transmite os dados; uma camada isolante de plástico, chamada de dielétrico que envolve o cabo interno; uma malha de metal que protege as duas camadas internas e, finalmente, uma nova camada de revestimento, chamada de jaqueta.



O cabo Thin Ethernet deve formar uma linha que vai do primeiro ao último PC da rede, sem formar desvios. Não é possível portanto formar configurações nas quais o cabo forma um “Y”, ou que usem qualquer tipo de derivação. Apenas o primeiro e o último micro do cabo devem utilizar o terminador BNC.





O Cabo 10base2 tem a vantagem de dispensar hubs, pois a ligação entre os micros é feita através do conector “T”, mesmo assim o cabo coaxial caiu em desuso devido às suas desvantagens:

* Custo elevado, 
* Instalação mais difícil e mais fragilidade, 
* Se o terminador for retirado do cabo, toda a rede sai do ar.

Redes formadas por cabos Thin Ethernet são de implementação um pouco complicada. É preciso adquirir ou construir cabos com medidas de acordo com a localização física dos PCs. Se um dos PCs for reinstalado em outro local é preciso utilizar novos cabos, de acordo com as novas distâncias entre os PCs. Pode ser preciso alterar duas ou mais seções de cabo de acordo com a nova localização dos computadores. Além disso, os cabos coaxiais são mais caros que os do tipo par trançado.





O “10” na sigla 10Base2, significa que os cabos podem transmitir dados a uma velocidade de até 10 megabits por segundo, “Base” significa “banda base” e se refere à distância máxima para que o sinal pode percorrer através do cabo, no caso o “2” que teoricamente significaria 200 metros, mas que na prática é apenas um arredondamento, pois nos cabos 10Base2 a distância máxima utilizável é de 185 metros.






Usando cabos 10Base2, o comprimento do cabo que liga um micro ao outro deve ser de no mínimo 50 centímetros, e o comprimento total do cabo (do primeiro ao último micro) não pode superar os 185 metros. É permitido ligar até 30 micros no mesmo cabo, pois acima disso, o grande número de colisões de pacotes irá prejudicar o desempenho da rede, chegando a ponto de praticamente impedir a comunicação entre os micros em casos extremos. 

Cabo Par Trançado
O cabo par trançado surgiu com a necessidade de se ter cabos mais flexíveis e com maior velocidade de transmissão, ele vem substituindo os cabos coaxiais desde o início da década de 90. Hoje em dia é muito raro alguém ainda utilizar cabos coaxiais em novas instalações de rede, apesar do custo adicional decorrente da utilização de hubs e outros concentradores. O custo do cabo é mais baixo, e a instalação é mais simples.

O nome “par trançado” é muito conveniente, pois estes cabos são constituídos justamente por 4 pares de cabos entrelaçados. Os cabos coaxiais usam uma malha de metal que protege o cabo de dados contra interferências externas; os cabos de par trançado por sua vez, usam um tipo de proteção mais sutil: o entrelaçamento dos cabos cria um campo eletromagnético que oferece uma razoável proteção contra interferências externas. 

Existem basicamente dois tipos de cabo par trançad Os Cabos sem blindagem chamados de UTP (Unshielded Twisted Pair) e os blindados conhecidos como STP (Shielded Twisted Pair). A única diferença entre eles é que os cabos blindados além de contarem com a proteção do entrelaçamento dos fios, possuem uma blindagem externa (assim como os cabos coaxiais), sendo mais adequados a ambientes com fortes fontes de interferências, como grandes motores elétricos e estações de rádio que estejam muito próximas. Outras fontes menores de interferências são as lâmpadas fluorescentes (principalmente lâmpadas cansadas que ficam piscando), cabos elétricos quando colocados lado a lado com os cabos de rede e mesmo telefones celulares muito próximos dos cabos.





Na realidade o par trançado sem blindagem possui uma ótima proteção contra ruídos, só que usando uma técnica de cancelamento e não através de uma blindagem. Através dessa técnica, as informações circulam repetidas em dois fios, sendo que no segundo fio a informação possui a polaridade invertida. Todo fio produz um campo eletromagnético ao seu redor quando um dado é transmitido. Se esse campo for forte o suficiente, ele irá corromper os dados que estejam circulando no fio ao lado (isto é, gera Ruído). Em inglês esse problema é conhecido como cross-talk.

A direção desse campo eletromagnético depende do sentido da corrente que esta circulando no fio, isto é, se é positiva ou então negativa. No esquema usado pelo par trançado, como cada par transmite a mesma informação só que com a polaridade invertida, cada fio gera um campo eletromagnético de mesma intensidade mas em sentido contrario. Com isso, o campo eletromagnético gerado por um dos fios é anulado pelo campo eletromagnético gerado pelo outro fio.






Além disso, como a informação é transmitida duplicada, o receptor pode facilmente verificar se ela chegou ou não corrompida. Tudo o que circula em um dos fios deve existir no outro fio com intensidade igual, só que com a polaridade invertida. Com isso, aquilo que for diferente nos dois sinais é ruído e o receptor tem como facilmente identificá-lo e eliminá-lo.

Quanto maior for o nível de interferência, menor será o desempenho da rede, menor será a distância que poderá ser usada entre os micros e mais vantajosa será a instalação de cabos blindados. Em ambientes normais porém os cabos sem blindagem costumam funcionar bem.

Existem no total, 5 categorias de cabos de par trançado. Em todas as categorias a distância máxima permitida é de 100 metros. O que muda é a taxa máxima de transferência de dados e o nível de imunidade a interferências. Os cabos de categoria 5 que tem a grande vantagem sobre os outros 4 que é a taxa de transferência que pode chegar até 100 mbps, e são praticamente os únicos que ainda podem ser encontrados à venda, mas em caso de dúvida basta checas as inscrições no cabo, entre elas está a categoria do cabo, como na foto abaix






A utilização do cabo de par trançado tem suas vantagens e desvantagens, vejamos as principais: 



Vantagens

Preço. Mesma com a obrigação da utilização de outros equipamentos na rede, a relação custo beneficia se torna positiva.
Flexibilidade. Como ele é bastante flexível, ele pode ser facilmente passado por dentro de conduítes embutidos em paredes.
Facilidade. A facilidade com que se pode adquirir os cabos, pois em qualquer loja de informática existe esse cabo para venda, ou até mesmo para o próprio usuário confeccionar os cabos.
Velocidade. Atualmente esse cabo trabalha com uma taxa de transferência de 100 Mbps.

Desvantagens

Comprimento. Sua principal desvantagem é o limite de comprimento do cabo que é de aproximadamente 100 por trecho.
Interferência. A sua baixa imunidade à interferência eletromagnética, sendo fator preocupante em ambientes industriais.

No cabo de par trançado tradicional existem quatro pares de fio. Dois deles não são utilizados pois os outros dois pares, um é utilizado para a transmissão de dados (TD) e outro para a recepção de dados (RD). Entre os fios de números 1 e 2 (chamados de TD+ e TD– ) a placa envia o sinal de transmissão de dados, e entre os fios de números 3 e 6 (chamados de RD+ e RD– ) a placa recebe os dados. Nos hubs e switches, os papéis desses pinos são invertidos. A transmissão é feita pelos pinos 3 e 6, e a recepção é feita pelos pinos 1 e 2. Em outras palavras, o transmissor da placa de rede é ligado no receptor do hub ou switch, e vice-versa.


 Um cuidado importante a ser tomado é que sistemas de telefonia utilizam cabos do tipo par trançado, só que este tipo de cabo não serve para redes locais. 
Como confeccionar os Cabos
A montagem do cabo par trançado é relativamente simples. Além do cabo, você precisará de um conector RJ-45 de pressão para cada extremidade do cabo e de um alicate de pressão para conectores RJ-45 também chamado de Alicate crimpador. Tome cuidado, pois existe um modelo que é usado para conectores RJ-11, que têm 4 contatos e são usados para conexões telefônicas




Assim como ocorre com o cabo coaxial, fica muito difícil passar o cabo por conduítes e por estruturas usadas para ocultar o cabo depois que os plugues RJ-45 estão instalados. Por isso, passe o cabo primeiro antes de instalar os plugues. Corte o cabo no comprimento desejado. Lembre de deixar uma folga de alguns centímetros, já que o micro poderá posteriormente precisar mudar de lugar além disso você poderá errar na hora de instalar o plugue RJ-45, fazendo com que você precise cortar alguns poucos centímetros do cabo para instalar novamente outro plugue.



Para quem vai utilizar apenas alguns poucos cabos, vale a pena comprá-los prontos. Para quem vai precisar de muitos cabos, ou para quem vai trabalhar com instalação e manutenção de redes, vale a pena ter os recursos necessários para construir cabos. Devem ser comprados os conectores RJ-45, algumas um rolo de cabo, um alicate para fixação do conector e um testador de cabos. Não vale a pena economizar comprando conectores e cabos baratos, comprometendo a confiabilidade.



O alicate possui duas lâminas e uma fenda para o conector. A lâmina indicada com (1) é usada para cortar o fio. A lâmina (2) serve para desencapar a extremidade do cabo, deixando os quatro pares expostos. A fenda central serve para prender o cabo no conector.







* (1): Lâmina para corte do fio


* (2): Lâmina para desencapar o fio


* (3): Fenda para crimpar o conector



Corte a ponta do cabo com a parte (2) do alicate do tamanho que você vai precisar, desencape (A lâmina deve cortar superficialmente a capa plástica, porém sem atingir os fios) utilizando a parte (1) do alicate aproximadamente 2 cm do cabo. Pois o que protege os cabos contra as interferências externas são justamente as tranças. À parte destrançada que entra no conector é o ponto fraco do cabo, onde ele é mais vulnerável a todo tipo de interferência Remova somente a proteção externa do cabo, não desencape os fios.







Identifique os fios do cabo com as seguintes cores:



* Branco com verde


* Verde


* Branco com laranja


* Laranja


* Branco com azul


* Azul


* Branco com marrom


* Marrom



Desenrole os fios que ficaram para fora do cabo, ou seja, deixe-os “retos” e não trançados na ordem acima citada, como mostra a figura abaix







Corte os fios com a parte (1) do alicate em aproximadamente 1,5cm do invólucro do cabo.Observe que no conector RJ-45 que para cada pino existe um pequeno “tubo” onde o fio deve ser inserido. Insira cada fio em seu “tubo”, até que atinja o final do conector. Lembrando que não é necessário desencapar o fio, pois isto ao invés de ajudar, serviria apenas para causar mau contato, deixado o encaixe com os pinos do conector “folgado”.





Ao terminar de inserir os fios no conector RJ-45, basta inserir o conector na parte (3) do alicate e pressioná-lo. A função do alicate neste momento é fornecer pressão suficiente para que os pinos do conector RJ-45, que internamente possuem a forma de lâminas, esmaguem os fios do cabo, alcançando o fio de cobre e criando o contato, ao mesmo tempo, uma parte do conector irá prender com força a parte do cabo que está com a capa plástica externa. O cabo ficará definitivamente fixo no conector.

Após pressionar o alicate, remova o conector do alicate e verifique se o cabo ficou bom, par isso puxe o cabo para ver se não há nenhum fio que ficou solto ou folgado.

Uma dica que ajuda bastante e a utilização das borrachas protetoras dos conectores RJ-45 pois o uso desses traz vários benefícios com facilita a identificação do cabo com o uso de cores diferentes, mantém o conector mais limpo, aumenta a durabilidade do conector nas operações de encaixe e desencaixe, dá ao cabo um acabamento profissional.




Montar um cabo de rede com esses protetores é fácil. Cada protetor deve ser instalado no cabo antes do respectivo conector RJ-45. Depois que o conector é instalado, ajuste o protetor ao conector.


Testar o Cabo

Para testar o cabo é muito fácil utilizando os testadores de cabos disponíveis no mercado. Normalmente esses testadores são compostos de duas unidades independentes. A vantagem disso é que o cabo pode ser testado no próprio local onde fica instalado, muitas vezes com as extremidades localizadas em recintos diferentes. Chamaremos os dois componentes do testador: um de testador e o outro de terminador. Uma das extremidades do cabo deve ser ligada ao testador, no qual pressionamos o botão ON/OFF. O terminador deve ser levado até o local onde está a outra extremidade do cabo, e nele encaixamos o outro conector RJ-45.





Uma vez estando pressionado o botão ON/OFF no testador, um LED irá piscar. No terminador, quatro LEDs piscarão em seqüência, indicando que cada um dos quatro pares está corretamente ligado. Observe que este testador não é capaz de distinguir ligações erradas quando são feitas de forma idêntica nas duas extremidades. Por exemplo, se os fios azul e verde forem ligados em posições invertidas em ambas as extremidades do cabo, o terminador apresentará os LEDs piscando na seqüência normal. Cabe ao usuário ou técnico que monta o cabo, conferir se os fios em cada conector estão ligados nas posições corretas.

Para quem faz instalações de redes com freqüência, é conveniente adquirir testadores de cabos, lojas especializadas em equipamentos para redes fornecem cabos, conectores, o alicate e os testadores de cabos, além de vários outros equipamentos. Mais se você quer apenas fazer um cabo para sua rede, existe um teste simples para saber se o cabo foi crimpado corretamente: basta conectar o cabo à placa de rede do micro e ao hub. Tanto o LED da placa quanto o do hub deverão acender. Naturalmente, tanto o micro quanto o hub deverão estar ligados.

Não fique chateado se não conseguir na primeira vez, pois a experiência mostra que para chegar à perfeição é preciso muita prática, e até lá é comum estragar muitos conectores. Para minimizar os estragos, faça a crimpagem apenas quando perceber que os oito fios chegaram até o final do conector. Não fixe o conector se perceber que alguns fios estão parcialmente encaixados. Se isso acontecer, tente empurrar mais os fios para que encaixem até o fim. Se não conseguir, retire o cabo do conector, realinhe os oito fios e faça o encaixe novamente. 


Cabeamento Estruturado
As redes mais populares utilizam a arquitetura Ethernet usando cabo par trançado sem blindagem (UTP). Nessa arquitetura, há a necessidade de um dispositivo concentrador, tipicamente um hub, para fazer a conexão entre os computadores.
Em redes pequenas, o cabeamento não é um ponto que atrapalhe o dia-a-dia da empresa, já que apenas um ou dois hubs são necessários para interligar todos os micros. Entretanto, em redes médias e grandes a quantidade de cabos e o gerenciamento dessas conexões pode atrapalhar o dia-a-dia da empresa. A simples conexão de um novo micro na rede pode significar horas e horas de trabalho (passando cabos e tentando achar uma porta livre em um hub).

É aí que entra o Cabeamento Estruturado. A idéia básica do cabeamento estruturado fornece ao ambiente de trabalho um sistema de cabeamento que facilite a instalação e remoção de equipamentos, sem muita perda de tempo. Dessa forma, o sistema mais simples de cabeamento estruturado é aquele que provê tomadas RJ-45 para os micros da rede em vez de conectarem o hub diretamente aos micros. Podendo haver vários pontos de rede já preparados para receber novas maquinas. Assim, ao trocar um micro de lugar ou na instalação de um novo micro, não haverá a necessidade de se fazer o cabeamento do micro até o hub; este cabeamento já estará feito, agilizando o dia-a-dia da empresa.






A idéia do cabeamento estruturado vai muito alem disso. Além do uso de tomadas, o sistema de cabeamento estruturado utiliza um concentrador de cabos chamado Patch Panel (Painel de Conexões). Em vez de os cabos que vêm das tomadas conectarem-se diretamente ao hub, eles são conectados ao patch panel. Dessa forma, o patch panel funciona como um grande concentrador de tomadas



O patch panel é um sistema passivo, ele não possui nenhum circuito eletrônico. Trata-se somente de um painel contendo conectores. Esse painel é construído com um tamanho padrão, de forma que ele possa ser instalado em um rack.








O uso do patch panel facilita enormemente a manutenção de redes medis e grandes. Por exemplo, se for necessário trocar dispositivos, adicionar novos dispositivos (hubs e switches, por exemplo) alterar a configuração de cabos, etc., basta trocar a conexão dos dispositivos no patch panel, sem a necessidade de alterar os cabos que vão até os micros. Em redes grandes é comum haver mais de um local contendo patch panel. Assim, as portas dos patch panels não conectam somente os micros da rede, mas também fazem a ligação entre patch panels.

Para uma melhor organização das portas no patch panel, este possui uma pequena área para poder rotular cada porta, isto é, colocar uma etiqueta informando onde a porta esta fisicamente instalada.

Dessa forma, a essência do cabeamento estruturado é o projeto do cabeamento da rede. O cabeamento deve ser projetado sempre pensado na futura expansão da rede e na facilitação de manutenção. Devemos lembrar sempre que, ao contrario de micros e de programas que se tornam obsoletos com certa facilidade, o cabeamento de rede não é algo que fica obsoleto com o passar dos anos. Com isso, na maioria das vezes vale à pena investir em montar um sistema de cabeamento estruturado.



Hubs


Os Hubs são dispositivos concentradores, responsáveis por centralizar a distribuição dos quadros de dados em redes fisicamente ligadas em estrelas. Funcionando assim como uma peça central, que recebe os sinais transmitidos pelas estações e os retransmite para todas as demais.




Existem vários tipos de hubs, vejamos:


Passivos: O termo “Hub” é um termo muito genérico usado para definir qualquer tipo de dispositivo concentrador. Concentradores de cabos que não possuem qualquer tipo de alimentação elétrica são chamados hubs passivos funcionando como um espelho, refletindo os sinais recebidos para todas as estações a ele conectadas. Como ele apenas distribui o sinal, sem fazer qualquer tipo de amplificação, o comprimento total dos dois trechos de cabo entre um micro e outro, passando pelo hub, não pode exceder os 100 metros permitidos pelos cabos de par trançado.

Ativos: São hubs que regeneram os sinais que recebem de suas portas antes de enviá-los para todas as portas. Funcionando como repetidores. Na maioria das vezes, quando falamos somente “hub” estamos nos referindo a esse tipo de hub. Enquanto usando um Hub passivo o sinal pode trafegar apenas 100 metros somados os dois trechos de cabos entre as estações, usando um hub ativo o sinal pode trafegar por 100 metros até o hub, e após ser retransmitido por ele trafegar mais 100 metros completos.

Inteligentes: São hubs que permitem qualquer tipo de monitoramento. Este tipo de monitoramento, que é feito via software capaz de detectar e se preciso desconectar da rede estações com problemas que prejudiquem o tráfego ou mesmo derrube a rede inteira; detectar pontos de congestionamento na rede, fazendo o possível para normalizar o tráfego; detectar e impedir tentativas de invasão ou acesso não autorizado à rede entre outras funções, que variam de acordo com a fabricante e o modelo do Hub.

Empilháveis: Também chamado xxxxxxável (stackable). Esse tipo de hub permite a ampliação do seu número de portas.Veremos esse tipo de hub mais detalhadamente adiante.

Cascateamento
Existe a possibilidade de conectar dois ou mais hubs entre si. Quase todos os hubs possuem uma porta chamada “Up Link” que se destina justamente a esta conexão. Basta ligar as portas Up Link de ambos os hubs, usando um cabo de rede normal para que os hubs passem a se enxergar.

Sendo que existem alguns hubs mais baratos não possuem a porta “Up Link”, mais com um cabo cross-over pode-se conectar dois hubs. A única diferença neste caso é que ao invés de usar as portas Up Link, usará duas portas comuns.

Note que caso você esteja interligando hubs passivos, a distância total entre dois micros da rede, incluindo o trecho entre os hubs, não poderá ser maior que 100 metros, o que é bem pouco no caso de uma rede grande. Neste caso, seria mais recomendável usar hubs ativos, que amplificam o sinal.



Empilhamento





O recurso de conectar hubs usando a porta Up Link, ou usando cabos cross-over, é utilizável apenas em redes pequenas, pois qualquer sinal transmitido por um micro da rede será retransmitido para todos os outros. Quanto mais Computadores tivermos na rede, maior será o tráfego e mais lenta a rede será e apesar de existirem limites para conexão entre hubs e repetidores, não há qualquer limite para o número de portas que um hub pode ter. Assim, para resolver esses problemas os fabricantes desenvolveram o hub empilhável.



Esse hub possui uma porta especial em sua parte traseira, que permite a conexão entre dois ou mais hubs. Essa conexão especial faz com que os hubs sejam considerados pela rede um só hub e não hubs separados, eliminando estes problemas. O empilhamento só funciona com hubs da mesma marca.



A interligação através de porta especifica com o cabo de empilhamento (stack) tem velocidade de transmissão maior que a velocidade das portas.







Bridges (Pontes)


Como vimos anteriormente que os repetidores transmitem todos os dados que recebe para todas as suas saídas. Assim, quando uma máquina transmite dados para outra máquina presente no mesmo segmento, todas as maquinas da rede recebem esses dados, mesmo aquelas que estão em outro segmento.



A ponte é um repetidor Inteligente. Ela tem a capacidade de ler e analisar os quadros de dados que estão circulando na rede. Com isso ela consegue ler os campos de endereçamentos MAC do quadro de dados. Fazendo com que a ponte não replique para outros segmentos dados que tenham como destino o mesmo segmento de origem. Outro papel que a ponte em principio poderia ter é o de interligar redes que possuem arquiteturas diferentes.


Switches
O switch é um hub que, em vez de ser um repetidor é uma ponte. Com isso, em vez dele replicar os dados recebidos para todas as suas portas, ele envia os dados somente para o micro que requisitou os dados através da análise da Camada de link de dados onde possui o endereço MAC da placa de rede do micro, dando a idéia assim de que o switch é um hub Inteligente.





De maneira geral a função do switch é muito parecida com a de um bridge, com a exceção que um switch tem mais portas e um melhor desempenho, já que manterá o cabeamento da rede livre. Outra vantagem é que mais de uma comunicação pode ser estabelecida simultaneamente, desde que as comunicações não envolvam portas de origem ou destino que já estejam sendo usadas em outras comunicações.

Existem duas arquiteturas básicas de Switches de rede: "cut-through" e "store-and-forward":

Cut-through: apenas examina o endereço de destino antes de reencaminhar o pacote.
* Store-and-forward: aceita e analisa o pacote inteiro antes de o reencaminhar. Este método permite detectar alguns erros, evitando a sua propagação pela rede.

Hoje em dia, existem diversos tipos de Switches híbridos que misturam ambas as arquiteturas. 

Diferença entre Hubs e Switches
* Um hub simplesmente retransmite todos os dados que chegam para todas as estações conectadas a ele, como um espelho. Causando o famoso broadcast que causa muito conflitos de pacotes e faz com que a rede fica muito lenta.

* O switch ao invés de simplesmente encaminhar os pacotes para todas as estações, encaminha apenas para o destinatário correto pois ele identifica as maquinas pelo o MAC addrees que é estático. Isto traz uma vantagem considerável em termos desempenho para redes congestionadas, além de permitir que, em casos de redes, onde são misturadas placas 10/10 e 10/100, as comunicações possam ser feitas na velocidade das placas envolvidas. Ou seja, quando duas placas 10/100 trocarem dados, a comunicação será feita a 100M bits. Quando uma das placas de 10M bits estiver envolvida, será feita a 10M bits.